Aconteceu ontem, quinta feira (19), a 20º sessão ordinária na casa Everaldo Solano de Vasconcelos depois que lentamente alguns parlamentares compareceram. Os vereadores que compareceram à sessão de ontem, que já estavam se acostumando com a presença de vários cidadãos nos horários das reuniões, foram surpreendidos pela ausência do povo, principalmente a de muitos professores que acompanharam de perto o desfecho do projeto dos precatórios que foi aprovado por nove vereadores; um crédito suplementar no valor de mais de quatro milhões de reais para o município, mesmo com o clima tenso e de protesto da classe.
Devido à presença maciça de eleitores assistindo as sessões da câmara municipal nos últimos dias, e depois do esvaziamento de ontem, alguns pontos foram observados e levados em consideração por políticos, internautas e cidadãos comuns. As análises feitas foram baseadas em entrevistas aos términos de cada sessão e nos comentários por mensagens que circulam em vários grupos diastráticos. As críticas observadas aos vereadores foram: a falta de persuasão, habilidades e desenvoltura perante os eleitores nos momentos das sessões, como também a contrariedade, antipatia e conflito devido aos apelos que alguns vereadores fazem em plenário pedindo a presença ativa do povo todas as quintas feiras.
Já o ponto negativo observado por internautas que acompanham as sessões através das redes sociais foi o tempo das reuniões: em momentos de casa vazia e sem pauta, as reuniões se prolongam por mais de duas horas; porém, com a presença do povo, as sessões se tornaram curtíssimas e com encerramentos tão desnorteados e sem nexo que muitos internautas não conseguem decifrar se foi o encerramento da sessão ou se a conexão caiu. Essas observações poderão levar o eleitorado a seguir duas vertentes de pensamentos: ou a presença do povo na câmara incomoda, ou as agilidades para o precoce término das sessões são devidas ao fim das burocracias no poder público e sua boa atuação. É preferível que seja este último o pensamento popular, pois lembremos que 2019 é um ano de vésperas de eleições.