Na noite desta quinta-feira (12), o presidente Câmara de Vereadores, Júnior de Jozemir, abriu a sessão ordinária da 20ª Legislatura de 2022, com a presença de nove vereadores. As ausências de Irmã Mônica (PP) e Pipo (PSDB), foram justificadas.
O primeiro vereador a pronunciar-se foi Júnior de Barra Grande (MDB), que solicitou através de requerimento a presença do secretário de Educação, Artur Bezerra, nas próximas sessões, para justificar as despesas oriundas dos valores referentes aos Precatórios do antigo Fundef. Júnior de Barra Grande ainda requereu que a Caixa Econômica Federal de Maragogi informe, através de extratos, como se encontram os recursos adquiridos através de emenda parlamentar para a construção do campo de futebol de Barra Grande.
Na sequência a vereadora Alcione Pinto (PP) deu início à sua fala agradecendo ao município pelo afastamento de um funcionário comissionado que era responsável pela manutenção das estradas e que não deu certo. A vereadora ainda requereu ao município a confecção de uma cobertura para a quadra da escola Arlindo Estanislau e a construção de um muro de contenção na Rua Sebastião Ferreira de Melo, no Alto da Boa Vista.
O vereador Paulo Nunes (PP), após explanar sobre a lei de responsabilidade fiscal, solicitou através de requerimento que o município de Maragogi envie à Câmara comprovantes de tudo que foi pago e do que falta ser pago pelo município entre os anos de 2017 e 2021, referentes a débitos deixados pelas gestões anteriores. Entre essas despesas, encontram-se: precatórios judiciais, acordos extrajudiciais, salários e vencimentos de pessoal e débitos com fornecedores, todos os comprovantes com valores das dívidas em precatórios de salários de secretários e vice-prefeito.
Segundo o vereador Paulo Nunes, as dívidas com juros e correções, chegam a um milhão de reais em precatórios para os cofres públicos. Em relação a algumas casas no Conjunto Deda Paes, cuja construção o município não concluiu, o débito também pode alcançar um milhão de reais a ser pago à empresa responsável pela obra.
Conforme as palavras do vereador, compreende-se que, após o levantamento dos débitos, os Madeira, gestores anteriores, não ficarão impunes e serão responsabilizados pela má gestão da época.
Após aprovação dos requerimentos, o Presidente da Câmara, pôs em votação o aumento salarial dos profissionais da Educação. O projeto aumenta o salário em 13% e foi aprovado por unanimidade.
Na sequência, Júnior de Jozemir encerrou a sessão.