A administração move o mundo, mas para que suas engrenagens se acoplem gerando movimento e força, ela deve estar equilibrada dentro dos quatros pilares que a sustentam: planejamento, organização, direção e controle. É assim tanto na administração privada como na administração pública.
Em uma empresa privada, um bom gestor transforma seus bens em riquezas, e tais riquezas originam impostos, taxas e contribuições, que são destinados a outro tipo de administração, a do setor público, gerido por políticos e seus agentes, ou seja, os impostos têm o único objetivo de ser convertidos em bens e serviços para a sociedade.
Qualquer empresa gerida por um mau gestor afetará os seus colaboradores e os familiares destes. Mal administrada, uma empresa privada corre o risco de fechar as portas, enquanto a pública, gerida por políticos sobrevive exclusivamente de impostos, taxas e contribuições. Ela não corre o risco de quebrar ou fechar as portas, porém, o prejuízo recai no colo do povo, que sofrerá consequências severas entre atrasos salariais, ruas esburacadas, hospitais sem profissionais, escolas sem manutenção, lixo por todo lado, entre outros. Esse tipo de desastre é inaceitável perante os princípios da moralidade e eficiência.
Por exemplo, 51,7% das cidades alagoanas vivem em situação de pobreza, e mais de 523 mil (15,6%) alagoanos vivem em situação de extrema pobreza. Tais estatísticas recaem exclusivamente na gestão dos péssimos políticos que sufocam o povo em seus redutos.
As cidades do litoral norte de Alagoas, região mais rica do Estado, que poderia ser exemplo, também tem suas particularidades em gestão pública. Não adianta uma cidade rica sem gerar emprego e renda, não adianta uma cidade milionária com servidores desmotivados por falta de salários.
Diante da vergonhosa estatística, a cidade de Japaratinga, localizada a 130 km da capital Maceió, saiu do poço, respirou e agora se destaca entre as grandes potências do ramo do turismo. Japaratinga está estruturada, o mercado cresceu, a geração de emprego e renda também, a cidade avançou de tal maneira que os mais experientes declamam em praça pública que a cidade agora faz parte do século XXI e até os servidores públicos têm privilégio no comércio local e na região. Desde 2020, a prefeitura mantém em dia os salários de todos os servidores, aposentados e pensionistas, pagando no mês trabalhado, ou seja, Japaratinga avançou em três anos o que não se viu em vinte.